Confesso que fiquei impressionada com o aumento do consumo no mês de junho, agora me pergunto, será que esse aumento se deu pelos casais que se casaram (união estável), ou pelos namorados(as), em época de ficantes como definimos esta união.
Em época que contabilizamos os parceiros da noite, que competimos quem pegou mais, os comerciantes arriscaram um palpite. Se no final das contas o comércio não ficou aquecido o suficiente para absorver todo estoque, com pesar eu digo: quem saiu perdendo não foram apenas os comerciantes, e sim a instituição compromisso sério, e com isso os futuros casamentos. Casamento não é apenas dizer sim na frente de 20 padrinhos, 150 convidados, é você estar comprometido com um projeto de vida.
Não que devemos nos render aos caprichos do consumismo, mas em um sistema capitalista, onde não existe espaço para uma verdadeira dedicatória de afeto, e que muitos acreditam que o quanto gostamos esta materializado no valor ou tamanho do presente, o comércio é o termômetro do que se entende por amor.
Momento Nostágico.
Todo amor que houver nessa vida
(Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria
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