Quem sou eu

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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Ronaldo na Mira do Flávio Prado


A maioria gosta do ex-jogador Ronaldo primeiro por ser o jogador que foi, depois por acharem que ele é verdadeiro e que se misturam as massas, parece que algumas pessoas pensam diferente. Fato curioso como às pessoas não conseguem se colocar na posição dos outros, ontem no programa Mesa Redonda, o apresentar Flávio Prado mais uma vez criticou o ex-jogador Ronaldo por não dar entrevista, é cômodo você entrevistar ao invés de ser o entrevistado. Em 2000 quando o comentarista Flávio Prado foi requerido sobre o que sabia a respeito da CPI da Nike, estava visivelmente desconfortável, imagine então ser alvo de especulação 365 dias.

Nossos sentimentos não são moeda de troca, constantemente vemos pessoas usarem chantagem emocional para conseguir o que querem, dizer que quando o Ronaldo se machucou ficamos preocupados, choramos, oramos, fizemos vigília é chover no molhado, isso qualquer outro em sua posição pensaria a mesma coisa.

Não podemos esperar que as pessoas vivam constantemente a nossa disposição, e nos deem explicação a todo o momento, caso contrário a nossa consideração será imediatamente abalada e seus feitos diminuirão na mesma proporção. Escancaram a vida como um livro, e a cada vez que leem tem uma visão diferente sobre o mesmo assunto. Li uma frase certa vez uma que dizia “Que o nosso preconceito depende de termos ou não afinidade para quem praticou a ação”. Neste caso podemos dizer que se escancararmos a vida de um repórter, alegariam que ele tem direito a sua vida privada.

Alguns podem indagar: Quem o Ronaldo pensa que é para ter essa atitude arrogante de dizer o que pensa! Será que pela própria profissão o repórter não é arrogante ao expressar sua opinião ao invés de apenas informar? A verdade é arrogante porque exprime opinião, se esta não estiver de acordo com o que pensamos levamos como ofensa pessoal.

Quantos Ronaldo, Marcos, Airton, Reynaldo, Ana Maria, Michael, Elvis, Elis, .....não passam por problemas de saúde, emocionais, financeiros e não os incluímos em nossas preces, só por serem anônimos. Passamos diariamente por pessoas que são apenas mais um rosto na multidão e não nos envolvemos, continuamos a olhar para o nosso umbigo. Muitas vezes queremos ser mais que o próprio entrevistado, onde a nossa opinião prevalece.

sábado, 24 de setembro de 2011

Personalidades - Explosão em Movimento

Mais uma vez Diego Maradona se envolve em agressão, um fato bastante corriqueiro envolvendo pessoas públicas. 


Se formos colocar no papel todos os envolvimentos de artistas, jogadores de futebol, políticos, ..... com violência aparentemente gratuita daria um livro. É engraçado como tudo isso vira notícia e logo depois é tratado como um caso isolado, como se as pessoas tivessem tido um "momento" de descontrole, existem pessoas que para se descontrolar é como respirar.


Esse descontrole esta virando moda entre as celebridades, homens e mulheres que vivem no limite entre a sua vida privada e os holofotes. Muitos gostariam de ser reconhecidos ao passar pela rua, mas todos gostariam de ignorância completa de sua existência quando se sentem vulneráveis.


Não temos um botão de on/off ou você faz ou não parte da mídia. Tratar de problemas particulares onde o particular faz parte da vida de todo mundo, viver em um microscópio onde o cotidiano de qualquer pessoa passa a ser show business, entrar de cabeça em um relacionamento que pode dar errado quando orquestrado por alguém que fez de tudo para ser pop star, se transforma em atração turística, até que outro fato venha tomar seu lugar. 


Talvez nos apeguemos a estas notícias como forma de lidar com as nossas próprias frustrações. Dizem que tudo esta acontecendo por não ter Deus no coração, este mesmo Deus possuem vários nomes e nacionalidades, ele esta dentro de cada um, e para mim, chama-se equilíbrio e felicidade.


Para sermos felizes precisamos antes de tudo saber o que nos faz feliz, passamos à vida em busca de algo que nem sabemos ao certo o que é, por diversas vezes passamos ao lado sem notar a sua presença e quando a encontramos não temos certeza de que era aquilo que realmente queríamos. Quando vemos uma situação que gostaríamos de estar, não compreendemos a tristeza que envolve o personagem a quem gostaríamos de substituir, o que os entristece e não compreendemos chama-se cotidiano. 


Constantemente gostaríamos de estar no lugar de outra pessoa, e a onde será esta pessoa gostaria de estar? 


Ídolos ou anônimos, estamos todos em busca de algo que geralmente não esta ao nosso alcance. Ao esticarmos o braço se conseguimos toca-lo nossos desejos se materializam e perdemos o interesse, não estamos em busca da felicidade e sim do inatingível.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Neto essa até eu ouvi


Mudamos de opinião como o vento muda de direção, e quando isso acontece vezes passa despercebido pela quantidade de pessoas que acompanharam a mudança de nosso ponto de vista, mas quando acontece com algum repórter, apresentardo é hilário, não tem quem não repare.

Nesta semana por diversas vezes o ex-jogador e atual comentarista esportivo Neto, mostrou toda a sua indignação quanto à falta de profissionalismo do jogador Adriano ao faltar no treino de segunda-feira à tarde (19/09).

A indignação do comentarista era tão grande que durante a semana colocou a culpa no departamento médico pela atitude do jogador, o médico Joaquim Grava por ser responsável pelo departamento médico sentiu se indignado pela acusação, conversa vai e conversa vem o comentarista disse que não deu nome aos bois.

Hoje no estúdio da Band o comentarista Neto recebe o médico Joaquim Grava e muda de estratégia insinuando que o jogador quer mais o que da vida, que o departamento médico fique de babá lembrando de suas responsabilidades, foi como diria o Leão da Montanha “saída pela esquerda”.

Agora, achei de mal gosto o site Uol, fazer a colocação que as histórias de Gilmar Fubá transformaram o programa em atração humorística, quando o goleiro Marcos do Palmeiras (adoro suas histórias) dá entrevista duvido que muitos não sentam para ouvi-lo.

sábado, 17 de setembro de 2011

Sistema Prisional Brasileiro


Eduardo Farenza, 28 anos, precisou de três homicídios para que fosse decretada sua prisão, nada como dar pitaco em problemas que não competem somente a minha pessoa para resolvê-los, é um emaranhado de responsáveis que vivem jogando a responsabilidade nas costas dos outros, pais e governo fazem parte do mesmo caldo, o governo tem poderes para legislar e executar as leis, por de trás existem mães, pais, irmãos que quando dignos, em algum momento também se sentem reféns deste sistema falido.

Ainda não consego digerir a Lei 12.408/11, sancionada pela Presidenta Dilma Rousseff, o sistema prisional seja brasileiro ou não possuem falhas, isso é tão obvio que se algum país fosse perfeito estaríamos diante de um quase paraíso terrestre.

Quando adolescente assisti um filme onde era feita uma lavagem cerebral em uma cidade, achei que seria uma ótima saída, você faz lavagem cerebral nos detentos e pronto!!! Só sendo adolescente para ter uma idéia dessas, você poderia condicioná-los tanto para o bem quanto para o mal, mais um bom plano que volta para prancheta.

Este é um problema em duas etapas:

A primeira - os pais devem abraçar a responsabilidade de educar, mesmo educando e tendo liberdade vigiada correríamos o risco de não conseguir colocar nossos filhos no bom caminho, mas fizemos tudo que estava ao nosso alcance.

A segunda – caso à primeira não surtisse efeito, compete ao Estado recuperá-los. O sistema prisional mais parece um depósito de pessoas onde muitas passam a maior parte de suas vidas e na primeira oportunidade cometem no mínimo o mesmo delito ao qual foram condenados, infelizmente os que entram na linha é uma exceção à regra, bom seria se fosse ao contrário.

Há algum tempo atrás, postei a respeito de uma pessoa que havia cumprido pena por tráfico, sua pena foi agrava por fazer parte de um grupo que havia cometido um homicídio, como diziam os antigos, “digas com quem andas que direi quem tu és – René Descarte”, no judiciário foi resumido como cúmplice. Depois de quase 20 anos de detenção com os mesmo privilêgio que todo detento adquire por bom comportamento, veio a tão sonhada liberdade, depois de estar a 01 mês gozando da liberdade o que faz? Volta às drogas, hoje hospitalizada com derrame e desenganada pelos médicos.

Agora me pergunto em 20 anos o sistema prisional não conseguiu recuperar esta pessoa? O que foram todos estes anos, estamos apenas custeando um sistema falido e sem solução? Confesso ser a favor da pena de morte em alguns casos, acho uma perda de tempo o país que adota o regime de prisão perpétua, ficar custeando o detento pra quê, só para dizer: depois de 50 anos custeado pelo Estado “fulo” morreu de causas naturais, não consigo ver lógica. Com essa declaração serei desconjurada e arderei no fogo do inferno.

Todos reclamam da super lotação nos presídios, será que isso não se deve ao fato de pularmos a primeira etapa, deixando a cargo do governo uma obrigação que nem ao menos tentamos.

O Estatuto da Criança e do Adolescente, de 13 de julho de 1990 (de boas intenções o inferno está cheio), hoje é usado pelos maiores infratores para jogar a responsabilidade de qualquer ato nas costas dos adolescentes que são protegidos pelo estatuto, cheguei à conclusão que somente os pais foram punidos pelo mudança da lei, são constantemente lembrados pela sociedade que qualquer forma de punição aplicada como castigo é uma contravenção, mas também não fornecem a fórmula mágica para que nossos filhos sejam um exemplo de cidadão. Os próprios adolescentes ameaçam os pais de irem à delegacia prestar queixa.

Certa vez ouvi uma história que fiquei impressionada com a naturalidade dos fatos, uma mulher que ao discutir com outra levou um tapa na cara, a que foi agradida dirigiu-se à delegacia para prestar queixa por agressão, mas antes de chegar à delegacia, ela mesma deu vários tapas em seu rosto agravando o quadro de agressão, quantos adolescentes já não usaram esta mesma tática para fazerem com que seus pais se curvassem a seus caprichos. O menor infrator hoje será o comando amanhã, talvez não tenhamos a solução mas já podemos dizer o que não esta dando certo.

O poder de coerção  fala mais alto do que o dinheiro. Você pode ter dinheiro para pagar alguém que puxe o gatilho, mas quem tem a coragem de puxar o gatilho não precisa de dinheiro apenas de um alvo preso nas costa de alguém.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Loteando o Reinos dos Céus



Novamente o nome do Bispo Edir Macedo aparece envolvido com desvio de dinheiro do fiéis, assim como a Bispa Sonia  da igreja Renascer em Cristo. O curioso é que nestes casos o sucessor natural destas entidades religiosas são os filhos, dando a impressão de empresa familiar, e como todos sabem as empresas são exclusivamente para GERAR LUCRO.

Por diversas vezes houve denúncia  de padres católicos envolvido com abuso sexual, estes devem ser punidos, mas de qualquer forma, ao serem afastados não estão ligados diretamente ao Papa que representa a imaculada igreja católica, também já tiveram seus momentos sórdidos, como na época dos cruzados, mas essa fica para um outro post.

É inconcebível como as pessoas são levadas a acreditar em falsas promessas, cresci ouvindo que a melhor política é “não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você”. É lógico que de vez ou outra escorregamos no caminho, mas procuramos reparar nossos erros, e quando não fazemos por livre e espontânea vontade a vida nos obriga de alguma forma a olharmos para trás para confrontarmos nossos fantasmas.

É uma visão muito bonita, na prática vamos simplificar as coisas. Como queremos nos salvar se nós mesmo nos colocamos no buraco. Não importa qual a religião sigamos, na terceira lei de Newton “Ação e Reação -  Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e em sentido contrário” pode e deve ser aplica em nosso dia a dia.

Não desmerecendo nenhuma das religiões ou seitas, mas se seguirmos os preceitos de respeito, amor, cumprimentos de nossos deveremos como homem e mulher,  sermos digno, honesto, compreensivo, companheiro, ......, em qualquer religião que se vá teremos o melhor que a vida pode nos oferecer.

Quantas pessoas já não foram alertadas de suas atitudes egoístas pelos próprios familiares e estes faziam cara de perseguidos e nada faziam para mudar, não precisamos de nenhum pastor, padre, bispo, líder espiritual para nos dizer que estamos agindo como egoístas. Ao mudarem suas atitudes, começaram a serem respeitados e se darem ao respeito, isso não pode ser classificado como milagre, isso é bom senso.

As pessoas precisam abrir os olhos para as mentiras cometidas pelos falsos “profetas”, não podemos esperar que uma espada desça dos céus para puni-los, segui-los faz parte de livre arbítrio, use-o de forma sábia. Estamos consentindo e até incentivando que pessoas de má índole desfrutem do suor do nosso trabalho.

Não devemos abolir a religião de nossas vidas, alguns alegariam que “Um homem sem religião é um animal sem alma”, em certas religiões pregam-se que os animais também possuem alma. Não estou aqui para apontar qual é a melhor, nós devemos procurar ser melhor do que somos, até para se humilde tem limite, existem pessoas que na sua humildade mostram o tamanho da sua vaidade, ninguém pode ser mais humilde do que ela.

Com a permissão de quem o ser humano loteou o reino dos céus? Onde estão os humildes, escondidos atrás de suas mansões suntuosas, carros de luxo, trajes impecavelmente talhados tudo em nome de um ser supremo.

O Vaticano tem suas construções magníficas, e como Estado tem suas leis, os templos budistas com suas estátuas de ouro, mas tudo isso ficará para o sucessor que será eleito dentro de alguns pré-requisitos, ao contrário de algumas religiões que possuem HERDEIROS ao invés de sucessores.

Mansão do Bispo Edir Macedo  



Casa na Flórida da Bispa Sonia Herandes, para quem começou pregando de calça jeans e tênis, quem te viu e quem te vê.


 
Sejamos honestos, todos devem receber por serviços prestados. Se essas pessoas realmente acreditassem no que pregam não acumulariam tantas riquezas e assim como os seus fiéis, estaria almejando apenas o reino dos céus.
 
Esta é a prestação de serviço mais rentável de todos os tempos, onde me desculpem a sinceridade e sem querer faltar com respeito, ou você acredita ou não, é o único serviço prestado que não cobre garantia de satisfação, ninguém voltou para dizer se o lote comprado tinha vista para o mar.

O Evangelho de Tomé encontrado no sul do Egito entre os documentos de “Nag Hammadi” , diz que:

“O reino de Deus está no interior de cada um de nós e não no céu. Não é em templos de madeira e pedra que você me encontrará, Levante aquela pedra e eu estarei lá, corte esta madeira e tu me acharás!”

Nem por isso devemos ser uma ilha, a religião é como uma partida de futebol, para que nos tornemos vitoriosos precisamos de todos os jogadores cada um em sua posição e fazendo a sua parte.

Estando dentro de nós só precisamos praticá-lo, interagir com a família já é um ato de amor. Estamos sempre dispostos a ouvir um amigo, dar conselhos, estender-lhe a mão, mas dentro de casa somos tomado de uma arrogância que nos impede de um simples gesto, o abraço é uma fonte poderosa de energia, é uma das poucas coisas na vida que precisa de pelo menos duas pessoas e tudo que se faz acompanhado é saudável.


"A solidão é o pior dos cárceres que o ser humano pode enfrentar."
Regiane TSilva


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Não confunda PAC do Brasil, com o PAC da Italia.


No dia 15 de setembro acaba o prazo para que o Brasil indique um representante para a comissão de conciliação entre Brasil e tália no caso Battisti. O Superior Tribunal Federal , no primeiro momento concordou com a extradição do réu deixando com a última palavra o presidente em exercício Luiz Inácio Lula da Silva, conclusão, ficamos com o prejuízo, nesta briga de braço de ferro o Brasil é que vai levar a pior.

Cesare Battisti pertencia a um grupo chamado Proletários Armados para o Comunismo, para custear as despesas dos integrantes do PAC, estes efetuavam assaltos e cometeram algumas execuções na década de 1970, durante a ditadura.

O proprietário de um açougue, Lino Sabbadin, 46 anos, reagiu a um assalto em seu estabelecimento, no confronto atingiu a bala um dos assaltantes. Os integrantes em nome da justiça retornaram ao açougue e executaram o açougueiro.

O joalheiro Pierluigi Torregiani foi assassinado em uma emboscada, e seu filho, Alberto Torregiani, que na época tinha 15 anos, ficou paraplégico com um tiro na coluna. Motivo da execução, Pierluigi reagiu a um assalto feito pelo PAC, matou um dos assaltantes, e novamente o grupo praticou a justiça pelas próprias mãos, neste caso Cesare Battisti esta sendo acusado como mentor intelectual do crime.

Battisti sempre negou a autoria dos crimes e disse que sofreu perseguição política. Se todos que cometeram crime hediondo forem tratados como preso político e concedêssemos asilo não haveria a necessidade de cadeia. A diferença é cristalina entre os crimes cometidos por Battisti o e do arquiteto Rômulo Tavares (03/09/2011) que foi morto ao reagir em assalto em Ipanema, este último é classificado como latrocínio, roubo seguido de morte, enquanto os crimes de Battisti, crimes de vingança.

Em 1954, foi assinada a Convenção sobre Conciliação e Solução Judiciária entre o Brasil e a Itália. O documento permite que, diante de um impasse, seja convocada uma Comissão Permanente de Conciliação. Esse mecanismo deve ser formado por três membros: um representante de Roma, um de Brasília, e um de um país neutro.

Em um prazo de quatro meses, que poderá ser prorrogado, a Comissão tenta resolver as divergências. A partir daí, os dois países têm até três meses para colocar em prática o que foi resolvido nas negociações. Caso isso não ocorra, a demanda é levada ao Tribunal Internacional de Haia, na Holanda, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU). 

Nosso ex-presidente saiu a francesa, como um defensor dos direitos humanos deixando que a bomba estourasse nas mãos da atual presidente, estamos com o seguinte impasse:

A nossa presidenta poderá:

- Voltar atrás e consentir na extradição de Battisti pelo crime de assalto e terrorismo com esta sendo acusado na Itália, e deixamos esse papo de asilo político a quem de direito. Os direitos humanos alegariam que perderam uma aliada de valor contra a tirania, as injustiça, a liberdade,........, esse tipo de direitos humanos torto, estamos cansados de ver no dia a dia.

- Por outro lado, se ela se recusar a acatar a resolução do Tribunal de Haia, o Brasil ficará mal visto internacionalmente devido ao pouco-caso com a resolução dada por um dos órgãos da ONU.

Esses são mais um dos rabinhos deixados por um governo para que o próximo abrace e resolva.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Tese de Mestrado na USP

Recebi o e-mail abaixo, e como o autor esta oculto, não posso atestar a sua veracidade. Mesmo que esta seja uma situação apenas ilustrativa da condição humana, não deixa de ser verdadeira à invisibilidade social.
 Pense Sobre Isso

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO

'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'.
Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.


O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.
'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.
Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.
Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.
Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.
Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.
Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.
Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.
Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!