Quem sou eu

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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Amor bandido




Dificilmente não termos algo para dizer sobre qualquer assunto, mesmo que nosso ponto de vista seja o mais absurdo possível, devo confessar que esta semana fiquei sem chão, uma cliente comentou que sua filha estava namorando um rapaz envolvido com o crime. 

Não tenho como afirmar já que não conheço o rapaz, quando não gostamos de alguém este nos parece como o “cão chupando manga”, supondo que seja verdade, como resgatar uma filha (o) deste tipo de relacionamento. Mostrando que a pessoa não presta isso não mudado o suposto amor que ela sente.

Apesar da pouca idade, 18 anos, ele já usa a técnica da pesca, dá linha e puxa, fazendo com que ela fique cada vez mais dependente da sensação de reconciliação, até aí, isso não é crime.

Como eu não tinha nada de concreto para dizer, apenas indiquei um psicólogo para tentar resgatar a alto estima da filha que estava abalada com esta pescaria amorosa.

O que eu tenho haver com isso? Tudo poderia ser a minha filha, e esse pensamento me dá arrepios. 

Depois que a mãe foi embora, entrei na internet em busca de alguma coisa para que a mãe pudesse se agarrar para resolver este problema já que a filha se recusava a procurar um profissional.

Fiquei mais apavorada ao ler algumas declarações de esposas de detentos, sendo que muitas já eram casadas quando os maridos foram presos, algumas se casaram após a prisão e outras conheceram seus futuros maridos dentro da prisão ao acompanharem suas amigas em suas visitas para detentos.

Muitas delas declararam que são o único vinculo entre o sistema prisional e o mundo externo, o que para o sistema é um ponto positivo já que acreditam que este vinculo possa resgatar o preso, por esse motivo algumas não abandonam seus parceiros, algumas se sentem seguras pelo marido estar preso e não terem como traí-las, o sentimento de que ele vai mudar e que elas possuem amor suficiente para ambos também faz parte da mentalidade destas mulheres, temos também as que tem medos de deixá-los por serem constantemente vigiadas por parentes ou amigos dos detentos, sem contar que para algumas o lado bad boy, a rebeldia, o poder que estes exercem sobre a comunidade onde moram também geram uma expectativa de poder para suas parceiras. 

Os relacionamentos onde os maridos foram presos após o casamento ou durante um relacionamento, até entendo, o difícil de entender é você conhecer e se relacionar com uma pessoa que não faz parte do seu mundo. Sem falar que quando a mulher é presa, a quantidade de parceiros que as visitam é muito pequena, geralmente são visitadas pelas mães e filhos.

O sistema prisional é um mundo a parte do nosso, onde dificilmente quem esta preso é inocente. Pode acontecer, pode, mais ACHO que da para contar nos dedos as injustiças cometidas pelo poder judiciário. 

Preconceito, NÃO. Desconheço qualquer mãe ou pai que diz para sua filha ou filho:
_ Quando você crescer quero que você se case com um marginal, traficante, assassino...... 




terça-feira, 9 de abril de 2013

Aprendendo na marra


Nosso cotidiano nos ensina que tudo que nos rodeia, tem uma influência direta em nosso humor. Às vezes deixamos de fazer uma determinada coisa, por preguiça, falta de tempo ou mesmo por achar que não compete a nós tal tarefa.
 
Uma história bem rapidinha, para quem assistiu a cena poderia ser uma anedota, mas para quem limpou (não vou me adiantar ao final da história), poderia ser quase uma tragédia.

Imaginem a cena.

Um comércio, e ao lado uma residência, na porta desta residência um cachorro já havia feito uma visita matinal.

As pessoas do comércio não haviam visto o feito mal feito, mesmo que tivessem visto dificilmente se dariam ao trabalho de limpar a porta do vizinho, como diriam as crianças: Ema, ema, ema, cada um com os seus problemas.

Até que um cliente pisou vocês sabem a onde, este também não havia percebido, e entrou na loja, deixando marcas por onde passava.

Quando o pessoal da loja percebeu o que estava acontecendo, já empunharam vassoura e balde d’água, sem se esquecer de limpar a calçada para que isso não acontecesse novamente.

Temos duas opções, agimos ou cobramos a quem de direito o faça, no exemplo acima o dono do cachorro deveria ter recolhido o que lhe era por obrigação. 

Alguns poderiam dizer porque não cobrar do dono da residência uma atitude, posso afimar que esta pessoa é tão vítima quanto você, já ouviram falar de justiça divina, em um domingo quando o comércio estiver fechado, ele poderá receber uma visita que levará para dentro de sua casa as mesmas marcas adquiridas na frente da loja.

Toda história, por mais boba que seja, tem que ter uma moral. 

Tudo isso poderia ter sido evitado ao limpar a calçada, mais não, só quando o problema bate há nossa porta, e podem reparar bate sempre, nos colocamos como os mais azarados do mundo, esbravejamos, pisamos duro. 

Vamos abrir um pouco mais o leque de possibilidades, quantas coisas mais poderíamos evitar se levássemos esse exemplo para o nosso dia a dia, um pequeno gesto poderia nos poupar de grandes dissabores. 

Podendo evitar por que não fazê-lo, nem tudo se resolve com água e sabão como no exemplo acima. Alguns problemas podem se arrastar por anos para serem resolvidos.