Quem sou eu

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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sábado, 20 de outubro de 2012

Internet, PARE e navegue.



Temos a capacidade de fazer muitas coisas, prova está que conseguimos: olhar para frente, para o retrovisor interno, os dois retrovisores externo (direito e esquerdo), trocar de marcha, aceleramos, brecamos (nem sempre em tempo hábil) entre muitas outras coisas, só NÃO temos a capacidade de entender que internete e volante NÃO SE COMBINAM. Parece absurdo, mas é fato comprovado que existem pessoas que se presta a esse serviço.

Esta semana me deparei com um veículo lento entre a mão da esquerda e a pista do meio, fiz várias vezes uma respiração profunda para tentar me acalmar e não surtar (nem sempre consigo, rsss), o detalhe é que ao parar do lado deste, o motorista estava acessando a internet, GENTE, não é porque você tem internet móvel, que você tem que estar em movimento.

Na mesma noite, várias pessoas andando a pé, conectadas em rede social, ou mesmo mandando torpedo, neste momento me perguntei: Será que estamos preparados para tanta tecnologia se nem ao menos conseguimos conter nossos impulsos e estarmos seguros no momento de usá-la?

O que será de tão importante que não podemos esperar o momento certo para consultar ou mesmo mandar uma mensagem, deve ser caso de vida ou morte, pode-se dizer com certa freqüência de morte, pois esta atitude pode gerar um acidente de trânsito, ou facilitar um assalto já que estamos tão absortos em nosso mundinho que não percebemos que estamos colocando em risco a nossa segurança.

Não vou negar, ADORO a internet, estou constantemente pulando de um tópico para outro, e este me instiga a prosseguir para o próximo, às vezes minha filha me faz uma pergunta, anoto e assim que possível procuro pela resposta, DOUTOR GOOGLE então é o campeão de audiência, estou quase fazendo meu registro no CRM.

O mais incrível de todos os fatos é que nos irritamos quando alguém atrapalha o trânsito por estar ao telefone, e logo que o telefone toca fazemos exatamente à mesma coisa. Essa mania de ACHARMOS que o que nos fazemos, fazemos tão bem feito, que não interfere na vida das pessoas que estão a nossa volta.

Quando criança, íamos à escola achando que parte do que se aprende seria perdido com o tempo, e de fato, dependendo de como usamos o nosso tempo isso é bem provável. Vamos relembrar uma coisa muito básica em nossa língua portuguesa, quando conjugamos um verbo, começamos geralmente pela primeira pessoa do singular “EU”, para depois passarmos para a próxima “TU”.

E quem sabe “NÓS”, consigamos aos poucos ter a capacidade de entender que não é porque ACHO que consigo fazer que deva fazê-lo.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Recomeçar é mais difícil do que o próprio começo



Quando começamos a palavra já diz tudo, não temos nada aos poucos vamos conquistando nosso espaço, bens e os sonhos vão se realizando, pelo menos em parte.
 
Ao contrário o recomeço, onde você tem uma história, conquistas, lembranças dos bons e dos momentos difíceis, dos risos e choros compartilhados, abraços, beijos, e lugares que ficaram para sempre em sua memória, e de repente perde o pouco ou o muito conquistado. Errado, nada acontece de repente, costumamos não ver os sinais de que algo não vai bem, e mesmo que os vemos, achamos que tudo ira voltar ao normal.

Voltar ao normal, o que seria o normal, nada na vida é estático, sorte de quem vive um comercial de margarina, aproveite o momento, por que estes dias estão contados, podem ser meses e até anos. Falou em rotina o ser humano abomina, e até a felicidade para algumas pessoas é rotina.

Um dia desses, um colega relembrando a época em que se separou, comentou por cima o quanto se sentiu na fossa com a separação. Hoje divide um apartamento com um amigo também separado, passando por um novo estágio a vida de solteiro plena.

Tenho visto casos diversos e como eram de se esperar, personagens diferentes resultados diferentes, mas as reclamações são sempre as mesmas, que não conseguem conhecer ninguém que queira levar algo a sério. Comentário interessante já que muitas pessoas fazem da sua própria casa um matadouro.

E este mesmo colega me fez lembrar de um casal que no ano passado, era só amor pra cá, amor pra lá, escolhendo casa para alugar, este ano ao encontrá-los, parecia que estavam no seu décimo ano de casados, um maltratando o outro.

Concordo que seja uma estrada muito difícil de trilhar, mas o que será que as pessoas tanto buscam que não conseguem encontrar. Um lugar onde poucos procuram é dentro de si. “O que quero?”, “Como quero”, e “O que tenho que fazer para consegui-lo?”, são perguntas que devemos responder honestamente, sem usar de egocentrismo.

Depois temos uma segunda perguntar não menos importante: “O que tenho a oferecer para que este relacionamento dê certo?” Pronto já estamos no caminho para um relacionamento mais duradouro.

Duradouro também é muito relativo, dependendo do relacionamento, e de quanto é insuportável à convivência, temos a impressão que é quase eterno.

São tantos motivos que dificultam o recomeço que a única forma de evitá-lo, é ter mais responsabilidade com as nossas escolhas.

“Nunca troque o que você quer na vida, pelo o que você mais quer no momento. Os momentos passam, a vida continua.