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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Bullying - Brincadeira Antiga Com Roupagem Nova


Vivemos em uma época em que todo mundo encosta na parede, podemos descobrir avanços tecnológicos na ciência, medicina, informática, agora, no trato com as pessoas tudo é regional, inclusive, adoramos nomear e renomear atitudes.

Estamos americanizando tanto a língua portuguesa que até parece que o é uma invenção da geração de agora, as piadas são as mesmas só que tinham outros nomes: tirar um sarro, zombar, tirar um pelo, chacota e por ai vai, agora a bola da vez é o bullying. 

Isso não quer dizer que aprovo que uma pessoa seja HUMILHADA, mas por outro lado, desde que me conheço por gente uso óculos, e na escola me chamavam de sapinho, ficava chateada, é lógico, mas nem por isso matei alguém. Hoje digo: _ Perco o amigo, mas não perco a piada. Gosto de tiradas inteligentes, sacadas rápidas, mesmo um palavrão tem que ser bem colocado, se não, ao invés de ficar engraçado fica simplesmente vulgar.

Tenho uma teoria, pelo visto mais uma entre muitas. Já algum tempo os pais não estão conseguindo controlar seus filhos não sei se por causa da ausência, comodismo, se sentem intimidados de repreender e serem mal vistos perante a sociedade, ou não sabem ponderar os limites, ou tudo junto. Assim como muitos pais, posso ter errado na educação, mas com certeza acertei mais do que errei, espero não queimar a língua.

A melhor saída como diria o “leão da montanha” é pela esquerda. Colocamos a culpa no vizinho, justificando que toda agressividade de nossos filhos é em função do bulling, e com isso omitimos toda e qualquer demonstração de falta de educação e estrutura familiar que o adolescente possa ter.
 
Diariamente lido com pais e adolescentes. O adolescente é isso que conhecemos em qualquer geração, todos acham que sabem mais que todo mundo, e que o mundo os pertencem, o que mudou foram os pais que estão sempre em busca do seu próprio eu, esquecendo que na relação família o mais importante é o “nós”. 

Quando acreditamos que a única forma de se destacar é passando por cima de tudo e de todos, que devemos ser aceitos a qualquer custo do jeito que somos e pronto, jamais se curvando pelo todo, é ai que a lógica se perde, a sua liberdade termina a onde a minha começa.

Temos três tipos de adolescentes: os extrovertidos, introvertidos, e os equilibrados (como se fosse possível). Devemos estar atentos para os extremos são nestes casos que identificamos as vítimas e os agressores.

O adolescente vive em um casulo, devemos buscar formas de libertá-los para o convívio em sociedade, quando digo que não existe adolescente equilibrado é que nesta fase da vida estamos em constante conflito com o nosso interior, emocional e físico, não que na fase adulta não tenhamos dilemas a serem solucionados mas devido a nossa experiência encaramos os problemas por um ângulo diferente.

"A diferença entre o adulto e o adolescente diante de um problema, é que geralmente o adulto encara os problemas como um meio e não como um fim.
Regiane TSilva"

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