Quem sou eu

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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Poupança, investimento com baixo risco

Quando falamos em investimento pensamos em rentabilidade e baixo risco. Temos a poupança, CDB, Tesouro Direto, fundo DI, Fundo de Renda Fixa, ......são tantas sopas de letrinhas que temos duas saídas: nos inteiramos do que se trata ou pedimos orientação para que sabe, que no caso não sou eu.

Existem investimentos que a rentabilidade é menor mais são seguros, com isso concluímos que quanto maior o ganho, maior o risco. A poupança é um investimento sem riscos (pelo menos era o que pensávamos). Não podemos esquecer que alguns investimentos o Leão abocanha uma parte, como não acompanhamos a Bolsa de Valores, não entendemos de investimentos indexados, e tantas outros bichos mais, optamos pela boa e velha poupança.

Plano Brasser - em julho de 1987
Plano Verão - janeiro de 1989
Plano Collor I - março de 1990
Plano Collor II - Janeiro de 1991

Velha sim, boa talvez, quem nunca ouviu falar dos Planos Bresser, Collor I e II, Verão, estes empréstimos compulsórios deveriam ter sido depositado nas contas dos poupadores no término de 20 anos, até o momento muitos estão a espera deste dinheiro, outros poupadores até já faleceram  .

O empréstimo é uma via de mão dupla onde uma vai, e a outra obrigatoriamente volta, os bancos assim como o Banco Central estão querendo dar um tombo nos poupadores, e é nesse momento que penso: Este não é um país sério, as pessoas que participaram deste empréstimo primeiro que não foram consultadas, mesmo porque diriam não, segundo não deveriam ter que entrar como uma ação para reaver o que é seu por direito.

Com certeza é muito mais fácil equilibrarmos nossas contas particulares, apesar que tem pessoas que não conseguem administrar o próprio salário, não vou discutir como as instituições financeiras deveriam administrar suas receitas, não saberia por onde começar, só fico imaginando a seguinte questão, se estivermos devendo para o banco este irá bloquear as contas, dar busca e apreensão no carro, leiloar imóveis, e nós o que podemos fazer contra eles?

Dizemos no comércio que o combinado não é caro.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fogos e artifícios, todos cuidado é pouco


Até que me convençam ao contrário continuarei batendo na mesma tecla. "Nada acontece da noite para o dia, tudo faz parte de um processo evolutivo".

Mais uma vítima de um artefato tão perigoso que ainda é visto como brincadeira de criança, o cinegrafista Santiago Andrade teve morte cerebral no dia 10/02  devido á detonação de um rojão que muitas vezes são usados nas comemorações e hoje fazem parte dos movimentos de protesto. 

Sabe aquela criança, que o pai, mãe, tios ......, insistem em comprar bombinhas para jogarem na rua de preferência na frente da casa do vizinho porque na frente de casa a mãe briga, é onde tudo começa.  

Esse reforço positivo para brincadeiras perigosas vem na infância e no longo dos anos vai evoluindo nas mais diversas ocasiões, nas festividades, nas cangalhas dos balões que por si só já são proibidos, passam pelos estádios de futebol, cruzam com os movimentos de protestos e que podem acabar com alguém ferido e morto como já víamos algumas vezes. 

Eu particularmente tenho medo de fogos de artifícios, gosto de assistir a queima de fogos nas festividades de final do ano com uma queima controlar e vistoriada pelo Corpo de Bombeiros. Por ser um produto que necessita de pólvora, o estabelecimento que o manuseia necessita de regulamentação do Ministério da Guerra, só aí já vemos que o assunto é sério. 

Estes estabelecimentos devem cumprir uma série de normas de segurança, as vezes sabemos (e a polícia também) onde estão algumas fábricas clandestinas, me veio à imagem dos “Três Macacos Sábios”, no provérbio japonês diz que: não se deve “ver o mal”, “ouvir o mal” ou “falar o mal”, e para a nossa comodidade adotamos “não vi, não falo, não ouço”.  

Pode não parecer, todos estes erros estão ligados a um só problema, devemos participar mais das coisas que nos rodeiam e primar pela prevenção, depois que a fábrica explodiu, a criança se queimou ou alguém morreu, se juntar em um cordão de abraços clamando por justiça não reescreverá o passado e nem abrandará o coração dos envolvidos, será apenas mais uma página de futuros interrompidos e nada mais.