Quem sou eu

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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Fast Food do amor


Em época de Fast Food, ninguém mais quer saber de panela velha, o negócio é drive thru, comidinha rápida e com cardápio variado. Nunca foi tão fácil resumir relacionamentos como nos dias de hoje, algo tão complexos foi resumido em a “fila andou”.

Onde se escondem as pessoas que querem um relacionamento sólido e duradou? As reclamações são sempre as mesmas, homens e mulheres são tachados de volúveis, a quantidade de pessoas que repudiam a forma como os relacionamentos estão sendo descartáveis vem aumentando visivelmente, mesmo assim nos deparamos com uma gama muito grande de pessoas que levam a vida sem compromisso, o mais impressionante é que são essas mesmas pessoas que apontam para a falta de comprometimento. Confuso, pra que facilitar se podemos complicar, mais também podemos resumir: Faça o que eu faço, mas não faça o que eu faço.

Minha luta diária é colocar na cabeça de minhas filhas que o relacionamento (casamento, namora, noivado....) é como um contrato comercial tem que ser bom para ambos. E como qualquer acordo, temos os momentos sérios, as despesas, divisão de lucros e hora do cafezinho. Háaaaaaa hora do cafezinho, essa é a melhor parte, lazer onde nos permitimos até molhar o pão no leite com café sem nos preocuparmos que o outro não curte, e esse que não curte sou eu, tudo bem! Também tenho meus momentos, gosto de sopa com pimenta e queijo, que no caso quem não curte é meu marido.

De vez em quando temos as quebra de contrato, onde aquela pessoa que era o nosso mundo passou a ser nosso maior desafeto, com direito a agulhadas e provocações em público. Talvez a falta de limites entre agir e falar tenha sido a nossa maior ruína, ser verdadeira não quer dizer jogue seu relacionamento para o alto e se jogue em uma nova aventura pra ver no que vai dar. Novas aventuras fatalmente passaram pelo microscópio e veremos que mudamos os atores mais a peça continua mal escrita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Walmor Chagas, o gaúcho que encantou Sampa

Walmor de Souza Chagas de 28/08/1930 – Alegrete – RS à 18/01/2013 – Guaratinguetá – SP, ator, diretor e produtor foi casado com Cacilda Becker, esses dados em qualquer busca rápida na internet nos trás aos quilos. 


Depois de 37 peças de teatro, apresentador de 02 programas, 35 telenovelas e minisséries, 19 filmes para cinemas, o merecido descanso pode parecer para algumas pessoas é um fardo. É apenas especulação o motivo que o levou a cometer suicídio, com 100% de certeza só mesmo ele para nos dizer. 


Estando durante tantos anos em evidência no teatro, televisão e cinema, por mais reconhecimento que se possa ter após todas as participações que teve na área de entretenimento, existe um vilão que não podemos ignorar, as gerações. Ao mesmo tempo em que nos mostra a nova era,  encaixotam o passado e os guarda em um lugar sombrio e gélido o esquecimento.


Em seus tempos áureos era reconhecido onde quer que estivesse, hoje os rostos que estampam as telas são outros, e com isso caem quase que no anonimato, vivendo apenas nas lembranças dos espectadores mais velhos.



O que muitos querem saber é o que leva uma pessoa com tanta notoriedade a cometer suicídio, esta resposta talvez se encontre na casa de muitos brasileiros.


A mesma coisa que acontece com muitos idosos e que com certeza acontecerá conosco caso o valor da família não seja resgatado, não estaremos mais há de frente de nossas famílias, se tivermos sorte, estaremos sentados ao lado acompanhando as conversas e uma vez ou outra opinaremos, levando em consideração que estaremos ultrapassados, e com a nossa visão limitada pelo tempo, nossas opiniões não terão o mesmo peso. 


Nossa presença será notada mais seremos tratados como criança, passaremos de ator principal a coadjuvante, se não figurantes, é o que entristece o ser humano, e o faz cada vez mais ter menos participação ativa nas reuniões em família.


Agora imaginemos uma pessoa que passou boa parte de sua vida se dedicando a várias outras vidas que não a sua, se vê diante de uma situação onde não tem volta, o tempo passar para todos, e de todas as vidas que viveu o momento do agora não foi escrito dando uma idéia do que irá a acontecer no próximo ato, sem hora marcada ele simplesmente acontece, não teremos a chance de refazer a cena até que ela esteja impecável, e nesse momento, nos vemos apenas como um cidadão comum, e de tantas vidas que viveu a sua é a que ele menos gosta.