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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Direitos e Deveres do Cidadão

Constantemente, ouço que brigo por qualquer coisa, o termo correto, é luto pelos meus direitos do presente e principalmente do futuro que provavelmente não terei condições físicas para lutar por eles.  Estabeleço metas dentro dos meus direitos, degraus por degraus, são como parafusos em uma construção ninguém vê mais eles estão lá ajudando nos alicerces.

Só para citar alguns exemplos:

Há algum tempo fiz algumas reclamações junto à prefeitura de São Paulo.

- Perto de uma escola estava sendo construído prédios de apartamentos que haviam subtraído o espaço da calçada. A grande pergunta é: O que eu tenho haver com isso? Essa é simples, tudo. Não preciso atropelar um estudante devido à falta de calçadas para depois alegar que a culpa foi da construtora.

- A falta de estudos para com a construção de calçadas mais apropriadas para idosos e caderantes. Sei que a calçada é de responsabilidade do munícipe, mas, sabemos como fazê-lo? Não. Um engenheiro (de preferência da prefeitura, afinal estão lá para isso) tem como otimizar o espaço para que possamos fazer entrada de veículo, principalmente em ladeira, sem que tenhamos que construir degraus no passeio público. Não posso esperar chegar à terceira idade para reclamar das calçadas. 

- Ônibus com bancos mais apropriados. Já entraram em um coletivo? As pessoas estão tão acostumadas com o caos que não se dão conta do desconforto que é andar de coletivo na cidade de São Paulo. Algumas lotações possuem apenas uma porta, imagine uns brigando para entrar enquanto outros brigam para sair. Repararam que os bancos estão mais estreitos, uma pessoa um pouco acima do peso tranquilamente ocupa dois lugares.

- Terrenos e casas invadidos. Ninguém se manifesta até que este se transforme em uma favela.

- Lixo colocado fora do dia de coleta ou mesmo jogado nos terrenos e rios. Só acionamos a mídia quando chove, onde estamos quando nossos vizinhos estão contribuindo para as enchentes?

- Próximo à casa de uma conhecida, fizeram um muro separando o rio do final da rua para diminuir as enchentes, só que deixaram um portão para que UM dos moradores da favela (como o local era conhecido) tivesse acesso à rua ao invés de transitar nas vielas da favela como os outros moradores. Na época disse a ela que isso futuramente traria problemas, como sempre, acharam que reclamo demais. Hoje o morador que usava o portão não mora mais no local, o portão é usado como rota de fuga e não se consegue fechar o portão por pressão dos atuais moradores.
 
Se para nós está bom, para eles esta ótimo.A função da prefeitura é trabalhar para o município, e o nosso é informar que as coisas não estão a contento, não podemos esquecer que nossas reinvidicações precisam ser coerentes.
 
O papel da comunidade é não deixar que as situações tomem uma proporção insustentável. Quando alguma coisa acontece em um bairro nobre que não seja de agrado dos munícipes que ali residem, á reclamação é feita na hora. Que existe privilégios pela situação financeira e que não somos tratados com a mesma consideração é fato, mas eles não deixam que o problema vire uma bola de neve.

Já viram morador de rua, sujo (pleonasmo), cheirando a urina, bebida dormindo nas proximidades dos jardins? É difícil. E eles estão errados? Não. Esses dias peguei um ônibus onde o passageiro de trás do banco onde eu sentava, estava muito próximo às condições acima relacionadas, o que fiz, mudei de lugar, não é preconceito, o mesmo direito que ele tem de ir e vir tenho de respirar. 
 
 
Dito popular “é de pequeno que se desentorta o pepino”, só isso já diz tudo.

Façamos a nossa parte para podermos EXIGIR que eles façam as deles.

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