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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O desespero de famílias usado como degrau eleitoral

No blog os amigos do presidente Lula faz a chamada da matéria referente o incêndio na Favela do Moinho como: Limpeza étinica: Área de favela que pegou fogo é alvo de disputa entre Prefeitura de São Paulo e moradores. Título tendencioso e passível de retratação já que os motivos que levaram ao incêndio indicam que ter cido uma  briga de casal, as causas do incêndio ainda a serão apuradas.

 

Pois bem, não estou puxando para nenhum dos lados, apenas salientando que de pedra você facilmente pode passar para vidraça.

Marta Suplicy – Eleita Prefeita de São Paulo em 2000, em 2002 iniciou obras para a recuperação do Viaduto Engº Orlando Murgel, e a favela?

Outro projeto da prefeita Marta, a Favela do Gato, idealizou um  projeto de revitalização  que não saiu do papel, em contra partida plantou coqueiros contra a necessidade e vontade da população, poderia ter optado por plantas conforme ilustração.

Luiza Erundina foi prefeita do município de São Paulo entre 1989 e 1993, eleita pelo PT, a favela já existia. Mesmo que se tenha feito algo de positivo não fez mais que a obrigação, e os erros serão sempre lembrados essa é a conciência humana.

A explosão demográfica de São Paulo impossibilita que os problemas sociais sejam resolvidos com a mesma rapidez. A mão de obra excedente jogam os salários para baixo,

Enquanto os políticos estão brigando com essa sopa de letrinhas que viraram os partidos, a população sofre com o descaso, os salários estão defasados e os empresários sem condições de dar aumento prevendo que terão que absorver a diferença, o repasse seria repudiado pela população e mesmo que fosse aceito voltaria a defasagem salarial, agregando ao problema péssimas condições de moradia e saúde. 

Em 2007 Carla Schuh, entrevistada por Rafael Sampaio em seu trabalho de graduação perguntou qual os prós e contras em morar na Favela do Moinho, segundo a moradora: 

A localização da Favela do Moinho é perfeita. Aqui perto tem supermercado, comércio, escola, posto de saúde, hospital e Igreja. As pessoas que trabalham com reciclagem não têm que sair do centro, elas são beneficiadas pela localização.

Desde que eu mudei pra cá, vi mudanças como a construção da creche [erguida pela Igreja Católica], que tem trabalhado a higiene das pessoas na favela. Há ainda cultos da igreja evangélica. Recebemos a visita da Legião da Boa Vontade, que tem feito a orientação das pessoas na favela. Há mudanças muito fortes.

Mas com certeza o barulho do trem incomoda muito. A princípio, quando eu vim para cá, não conseguia dormir. Mas aí me acostumei com o barulho do trem e lido bem com isso. Entretanto, acho que isso tem sido muito ruim para as famílias. A poluição sonora vai acabando com a audição das pessoas. Fora isso, o movimento do trem levanta poeira e traz poluição, além de ser perigoso.

Não desmerecendo as necessidades do ser humano, mas querer ficar perto de toda comodidade a custo zero acaba não sendo justo para com os munícipes da cidade de São Paulo como um todo que acabam absorvendo a diferença através de imposto pela mordomia alheia.

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