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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Baixas de guerra, corpo são a mente nem tanto.

Tarana akbari
Símbolo da guerra do Afeganistão, Tarana Akbari, 12 anos, é apenas uma entre milhares de pessoas que sofrem com os constantes conflitos. O Afeganistão é um dos países mais pobres do mundo, não só economicamente mas, ruínas com marcas profundas em seus habitantes nos fazem refletir até a onde somos capazes de ir pelo poder.


Como se não bastassem os conflitos internos, por estar espremido entre o Oriente Médio, Ásia Central e a Índia sua posição geográficamente estratégica sempre despertou a cobiça para ver quem comandaria seu território, desde a época de Alexandre o Grande.
Sharbat Gula
Muitos se lembram da foto de Sharbat Gula, a menina afegã que foi capa da National Geographic de 1985, e a vietnamita Kim Phuc, hoje ainda carrega no corpo as marcas de uma guerra que não era sua, o que sabe uma criança de 08 anos que foi fotografada fugindo de um ataque em julho de 1972 no Vietnã, exemplos temos aos quilos, soluções nenhuma.

Ao centro Kim Phuc

Kim Phuc nos dias de Hoje
Não podemos ficar substituindo símbolos como se a dor de um sobressaísse a de outro nas mesma circunstâncias. Em todas as guerras, temos no fronte os soldados, suicidas, e civis, onde estão os líderes religiosos, presidentes, monarcas..... (quem não viu o vídeo no youtube Mohammed Os Melhores do Mundo não sabem o que estão perdendo) podemos usar o mesmo exemplo para todos que se aproveitam da servidão cega do homem.

O mais interessante do armamento nuclear é que o comparo com um jogo de bolinhas de gude, você joga apenas com uma mas tem uma garrafa cheia até a boca para se exibir.

Não precisamos apenas de símbolos e sim de soluções. Certa vez ouvi uma história que dizia o seguinte:

Se existisse um pequeno ser que sobrevivesse o tempo exato da batida de um relógio, um nasceria no tempo em que pêndulo vai de um lado ao outro e acharia que o nosso mundo é muito silencioso e para ele isso era bom afinal era o que ele conhecia, ao passo que o outro surgira no exato momento do badalar do relógio, e este acharia que nosso mundo é muito barulhento mas para ele seria normal, por que era o que ele conhecia.

Será que esta geração que passou sua vida inteira em área de conflito, que desde criança empunhando uma arma nas ruas pensam que isso é muito normal porque é o que conhecem de vida? É um pensamento assustador.

O dia em que acabarem os conflitos, corrupção, degradação da natureza .....algumas profissões entrarão em declínio e entre elas o repórter, o ser humano adora saber sobre o mundo cão.

Não estou atacando a categoria, sem a mídia ainda estaríamos com os olhos vendados acreditando que a terra é o centro do universo, esta descoberta entre tantas outras não se atribui a eles mas com certeza foram eles que divulgaram.

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