O que estamos dispostos a fazer para alcançar o padrão de beleza que a sociedade nos impõe. É o que passa pela nossa cabeça quando pensamos na história de Narciso, mas o que a história nos mostra?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwzMy-rWAZLmxPLjofJpU8pfGtgC2TGAdQH3AA_kWRTbzi2zd42TDSrRSWMYVX6uqzfps1-SRdjii6x4HUzDySn7tzvA8knipf56LZ1K6JaZk_VFj8OtPFRT3gvVp44aHGhtD-fC1eKWbV/s320/NARCISO.jpg)
Indiferente aos sentimentos alheios, Narciso desprezou o amor da ninfa Eco, seu egoísmo provocou o castigo dos deuses. Ao observar o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte, apaixonou-se pela própria imagem vendo em si somente beleza e perfeição e ficou a contemplá-la até consumir-se. A flor conhecida pelo nome de Narciso nasceu, então, no lugar onde morrera.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5IoFivoSMiDVPQDrMiLuW27JwNFVDZwqlh7GgYUgTK2_7gDzLn1Os1tpRkaKqI3Dhi6A4isltT2Ww2tqtajFHioQubQuBlnwaKGg9ApvuVJANCWP9jK5XzDKCksxAGn-vWruwsDBQAQe4/s200/flor+de+narciso.jpg)
O mais curioso é que o espelho por diversas vezes nos engana.
Quantas vezes ao nos arrumarmos de frente ao espelho a imagem refletida não é a mesma imagem que observamos em uma foto. A foto nada mais é do que a nossa expressão da verdade, é como se estivéssemos observando uma outra pessoa, e nesse ponto somos bastante crítico e vemos muitos defeitos.
Na euforia de ter encontrado o ser ou objeto de nosso desejo, não conseguimos distinguir o que é real.
Na euforia de ter encontrado o ser ou objeto de nosso desejo, não conseguimos distinguir o que é real.
A decepção que nos cerca no dia a dia, tem haver com o reflexo das nossas expectativas não correspondidas, muitas vezes por nossa culpa, fantasiamos, desejamos de mais, exatamente como Narciso, ninguém estava a sua altura, foi traído pelo seu eu, o único capaz de enfeitiçá-lo.
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