Se bem me lembro, depois que o estudante de Economia Felipe de Ramos Paiva foi assassinado no campos da USP, a reitoria tomou a providência de colocar a PM para fazer a ronda.
Baseado em que os estudantes alegam que a ronda da PM é prejudicial ao campos da USP? Em algum momento os PMs interferiram no conteúdo das disciplinas, no critério de avaliação? Somente depois que três alunos foram presos pela PM fumando maconha, os alunos se revoltaram contra o policiamento, acusando a Reitoria de autoritarismo.
A passeata formada por partidos políticos, grupos estudantis, professores, funcionários. Ideais diferentes mas quem liga? O negócio é o apoio incondicional não importando o bom censo. Democracia é uma rua de mão dupla, as mesmas 3.000 pessoas que fizeram a assembléia poderia usar este contingente e até mais para reivindicar a aprovação da Ficha Limpa, o corte dos aumentos de salários abusivos de nossos parlamentares, o fim do voto secreto para as pautas dos projetos, as dancinhas no plenário fazendo pouco caso dos nosso direito, a revisão tributária......
É como se os alunos não tivessem pelo que lutar, o povo esta perdido e sem voz. Algumas mentes brilhantes estão tão cheias de fumaça que não conseguem vislumbrar um futuro melhor. Sou careta, viva a caretagem, vi muitos amigos deformados pelo uso desmedido das drogas, e não tem como ser diferente ela vai comendo pelas beiradas, quem quer se drogar (não que eu esteja incentivando) faça em casa, ou será que seus pais também são autoritários e não permitem?
Infelizmente o ser humano não tem responsabilidade suficiente para não ser vigiado. Talves eu seja uma das poucas pessoas que acredita que as dependências públicas deveriam ter câmeras de vigilância, o que você gostaria de fazer no passeio público e não gostaria que ninguém soubesse? Quer privacidade fica em casa.
“Vi ontem uma mãe na delegacia chorando porque o filho estava preso, mas ele foi presmo porque escolheu. Esses alunos, esses pais, parecem não ter noção do que é chorar por ter perdido um filho. Talvez, se tivesse policiamento, o meu Felipe não teria sido morto co um tiro na cabeça.” O desabafo é de Zélia Paiva, mãe de Felipe de Ramos Paiva, estudante da FEA (Faculdade de Economia e Administração) morto em 18 de maio deste ano no estacionamento da universidade. Isso é uma coisa que jamais saberemos
O que os estudantes da USP querem dizer com:
A livre entrada de pessoas no campus. Que eu saiba o acesso á biblioteca é livre para o público em geral, fora isso para que mais o público precisaria de acesso as dependências do campos.
Abertura de concurso público para outra guarda universitária, que deve ser controlada pela comunidade Universitária. O que será proibido e permitido?
Posso estar enganada mas este movimento estudantil esta com “cheiro” de passeata pela liberação da maconha. Se sentiram ofendidos, estou praticando meu direito de expressão.
Debora Manzano, a maneira com que a polícia agiu contra os alunos que ocuparam a reitoria desde a última semana chocou a todos, inclusive aqueles que não concordavam com a decisão de ocupar o prédio. Para ela, a ação foi brutal e deixou um clima de medo e insegurança no campus.
"Apesar de muitos estudantes não concordarem com a ocupação, aquilo tudo foi muito impactante para todo mundo. Nós somos a favor de seguranças, mas sem militarização da universidade.
E os reportes que foram agredidos por estudantes isso foi autoritarismo, só se publica o que deixarmos (olha a censura aí minha gente).
Essa é a prova que liberdade desmedida vira anarquia, só não vê quem não quer, e a liberdade também é uma rua de mão dupla.
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