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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sábado, 24 de setembro de 2011

Personalidades - Explosão em Movimento

Mais uma vez Diego Maradona se envolve em agressão, um fato bastante corriqueiro envolvendo pessoas públicas. 


Se formos colocar no papel todos os envolvimentos de artistas, jogadores de futebol, políticos, ..... com violência aparentemente gratuita daria um livro. É engraçado como tudo isso vira notícia e logo depois é tratado como um caso isolado, como se as pessoas tivessem tido um "momento" de descontrole, existem pessoas que para se descontrolar é como respirar.


Esse descontrole esta virando moda entre as celebridades, homens e mulheres que vivem no limite entre a sua vida privada e os holofotes. Muitos gostariam de ser reconhecidos ao passar pela rua, mas todos gostariam de ignorância completa de sua existência quando se sentem vulneráveis.


Não temos um botão de on/off ou você faz ou não parte da mídia. Tratar de problemas particulares onde o particular faz parte da vida de todo mundo, viver em um microscópio onde o cotidiano de qualquer pessoa passa a ser show business, entrar de cabeça em um relacionamento que pode dar errado quando orquestrado por alguém que fez de tudo para ser pop star, se transforma em atração turística, até que outro fato venha tomar seu lugar. 


Talvez nos apeguemos a estas notícias como forma de lidar com as nossas próprias frustrações. Dizem que tudo esta acontecendo por não ter Deus no coração, este mesmo Deus possuem vários nomes e nacionalidades, ele esta dentro de cada um, e para mim, chama-se equilíbrio e felicidade.


Para sermos felizes precisamos antes de tudo saber o que nos faz feliz, passamos à vida em busca de algo que nem sabemos ao certo o que é, por diversas vezes passamos ao lado sem notar a sua presença e quando a encontramos não temos certeza de que era aquilo que realmente queríamos. Quando vemos uma situação que gostaríamos de estar, não compreendemos a tristeza que envolve o personagem a quem gostaríamos de substituir, o que os entristece e não compreendemos chama-se cotidiano. 


Constantemente gostaríamos de estar no lugar de outra pessoa, e a onde será esta pessoa gostaria de estar? 


Ídolos ou anônimos, estamos todos em busca de algo que geralmente não esta ao nosso alcance. Ao esticarmos o braço se conseguimos toca-lo nossos desejos se materializam e perdemos o interesse, não estamos em busca da felicidade e sim do inatingível.

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