Mais uma vez Diego Maradona se envolve em agressão, um fato bastante
corriqueiro envolvendo pessoas públicas.
Se formos colocar no papel todos os envolvimentos
de artistas, jogadores de futebol, políticos, ..... com violência aparentemente
gratuita daria um livro. É engraçado como tudo isso vira notícia e logo depois
é tratado como um caso isolado, como se as pessoas tivessem tido um
"momento" de descontrole, existem pessoas que para se descontrolar é
como respirar.
Esse descontrole esta virando moda entre as
celebridades, homens e mulheres que vivem no limite entre a sua vida privada e
os holofotes. Muitos gostariam de ser reconhecidos ao passar pela rua, mas
todos gostariam de ignorância completa de sua existência quando se sentem
vulneráveis.
Não temos um botão de on/off ou você faz ou não
parte da mídia. Tratar de problemas particulares onde o particular faz parte da
vida de todo mundo, viver em um microscópio onde o cotidiano de qualquer pessoa
passa a ser show business, entrar de cabeça em um relacionamento que pode dar
errado quando orquestrado por alguém que fez de tudo para ser pop star, se
transforma em atração turística, até que outro fato venha tomar seu
lugar.
Talvez nos apeguemos a estas notícias como forma
de lidar com as nossas próprias frustrações. Dizem que tudo esta acontecendo
por não ter Deus no coração, este mesmo Deus possuem vários nomes e
nacionalidades, ele esta dentro de cada um, e para mim, chama-se equilíbrio e
felicidade.
Para sermos felizes precisamos antes de tudo
saber o que nos faz feliz, passamos à vida em busca de algo que nem sabemos ao
certo o que é, por diversas vezes passamos ao lado sem notar a sua presença e
quando a encontramos não temos certeza de que era aquilo que realmente
queríamos. Quando vemos uma situação que gostaríamos de estar, não
compreendemos a tristeza que envolve o personagem a quem gostaríamos de
substituir, o que os entristece e não compreendemos chama-se cotidiano.
Constantemente gostaríamos de estar no lugar de
outra pessoa, e a onde será esta pessoa gostaria de estar?
Ídolos ou anônimos, estamos todos em busca de
algo que geralmente não esta ao nosso alcance. Ao esticarmos o braço se
conseguimos toca-lo nossos desejos se materializam e perdemos o interesse, não
estamos em busca da felicidade e sim do inatingível.
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