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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sábado, 29 de outubro de 2011

Livre concorrência com seus dias contados

Promessa de campanha: gerar empregos.

Como aumentar a oferta de emprego se o governo permite a centralização do comércio. Nos grandes varejistas encontramos alimentos, higiene e limpeza, vestuário, cama, mesa e banho, informática, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, acessórios para carro, combustíveis, produtos farmacêuticos...

De forma bastante objetiva Bruno Torres postou o seguinte comentário fazer com que o consumidor tenha tudo o que precisa em um só lugar, sem precisar ir à concorrência, e com comodidade. Tal estratégia de imersão, tão comuns em cassinos de Las Vegas (onde a regra é: faça com que o cliente não sinta necessidade de sair do ambiente para ter o que precisa, desde que ele pague por isso.

Com isso permitimos que o pequeno comércio além de não crescer, seja engolido pelos grandes varejistas. Não estamos gerando emprego estamos centralizando a receita. No pequeno comércio poderíamos ter a mão de obra do dono do estabelecimento e por menor que fosse o estabelecimento um empregado. Hoje o empregador passou a ser empregado para fazer o serviço de dois ou mais, onde estamos gerando emprego?

Estão vendendo facilidade e gerando dificuldade, com a escassez do comércio a mão de obra deixa de ter o seu valor caracterizando má remuneração, nos sentimos agradecidos com a oferta de emprego já que aos poucos dizimamos a concorrência, isso mesmo, nós uma sociedade de mente obesa onde o menor esforço prevalece, gastamos horas em uma academia mas não nos deslocamos de um comércio a outro.

Hoje temos:

Grupo Pão de Açúcar onde fazem parte o Pão de Açúcar (é claro), Extra, Ponto Frio, Assai, Casas Bahia e Taeq.

Carrefour que compro parte dos Big supermercado, o Wal-Mart que esta interessado em uma fusão com Carrefour.

Não é uma realidade distante quem não têm crédito para ter um cartão, procuram pelos Pedros, Marias, Felipes, Rodrigos... que possuem comércios abandonados pela clientela, à concorrência desleal lhes deixou uma fatia emurchecida, murcha, ressequida de mercado onde muitas vezes se sujeitam a vender na caderneta para concorrerem com os cartões oferecidos pelos grandes varejistas, aonde às vezes chegam a fechar as portas devida à inadimplência.

Quem fará o papel da livre concorrência quando não mais existir o pequeno, nós no meio desta briga de poder, achando que eles estão se matando quando na verdade estão se armando contra nós.

                                                         



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