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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Direito dos Animais

O humano não faz parte do problema, ele é o problema em pessoa (apesar de parecer uma redundância, “Ser Humano não é a mesma coisa que Pessoa, como tampouco Ser Humano é o mesmo que cidadão, este muito mais próximo do termo Pessoa. Ser Humano é um termo mais genérico ou indeterminado, que diz respeito à espécie, à classificação, ao mundo zoológico. É por isso que nos sentimos mais à vontade em dizer Homem (ser humano) das cavernas e não pessoa das cavernas”. Quem vê pensa, engano bem, rssss, os méritos vão para Geraldo J. Ballone).

Voltando ao MEU raciocínio, a Associação de Proteção dos Pequenos Animais da China abriga mais de 500 cães que foram recuperados pela população que seriam servidos em restaurantes. Na China em época de guerra, assim como em qualquer país, as pessoas tiveram que se adaptar e comer o que tivessem, e isso passou a ser cultural.

Bruxelas, 27 de janeiro de 1978. Na sede da Unesco, é assinada a Declaração Universal dos Direitos dos Animais , O artigo 1.o – “Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência”. Nos, seres carnívoros, jamais poderíamos imaginar comer o nosso melhor amigo (cão, gato, cavalo), cada cultura elege o seu animal preferido. Nas cidades do antigo Egito os gatos entre outro, de Agra (INDIA) o chamado panda vermelho; na A cidade de Dargylim a vaca e o elefante, mas no tratado não exclui nenhum espécime.

Os índios seja de qualquer parte do planeta tinham visão diferente da natureza, mesmo assim se alimentavam da caça e usavam as peles. Matavam só o que podia carregar ou consumir (com nosso meio de transporte, podemos até mudar uma casa de lugar), o quanto isso os faz melhor que nós? Os animais que são criados para o abate, ou mesmo para a retirada do couro, o que são?

Outro dia um gato foi atropelado, como era noite e véspera de feriado não consegui achar um veterinário, fiquei ao seu lado como se fosse aliviar o seu sofrimento (parece coisa de louco).  Não aprovo a matança de animais, mas, tenho que confessar, carne faz parte do cardápio da minha família. Certa vez, vi meu avó matar um porco e não tive coragem de comê-lo. Será que é esse sentimento que nos invade, o fato de não participar do abate, nós faz isento de culpa.

O comércio de peles, este sim é repugnante, onde os animais são esfolados vivos para que a pele não perca o viço.

São sentimentos conflitantes, tudo tem vida, dos animais aos vegetais, todos tem direito ao seu espaço, quando vejo algum documentário das savanas fico imaginando como deve ser difícil você não interferir na caçada entre felinos e uma zebra, é a ordem natural do universo, o mais forte subjugando o mais fraco.

Quando vi as fotos dos animais que foram recolhidos na China, que seriam servidos em restaurantes, me deu um aperto no coração em pensar que poderia ser um dos meus, mas, devemos olhar para dentro de nós e saber distinguir entre o certo e o errado, apontar o dedo no nariz é fácil, mas sempre haverá alguém que nos condene sem tentar entender os motivos.

Como homens modernos evoluímos e a cultura também tem que evoluir, devemos abandonar velhos hábitos, mas quais hábitos devem ser adotados o meu ou o seu?

Não acredito em verdade absoluta, apenas relativa.

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