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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Protesto contra o direito de protestar

Mais que país é esse, onde protesta-se pela morte de um delinguente, assassino, traficante e afins, e não são simples passeatas, é coisa de guerrilha. 

Para os pais sempre haverá a dor da perde, nos como sociedade recebemos de forma diferente a notícia de sua morte. Tudo tem que ser apurado deixando as claras para que os excessos sejam coibidos.

Tudo indica que  Edilson Almeida Silva, um dos suspeitos de atear fogo em 34 ônibus em Osasco, foi motivado pelo assassinato de seu irmão Edenilson da Silva, que segundo foi divulgado era traficante. Não é demagogia, a família que me desculpe, como ser humano compreendo e respeito  sua dor, como parte da sociedade preocupada com a segurança de familiares e conhecidos, digo apenas que: morreu como viveu.

A única certeza que temos na vida é que um dia morremos, não sabemos quando e nem onde, quando se leva uma vida de crimes, adiciona-se um ingrediente que é a violência.

Hoje temos ainda mais um ingrediente, a baixa faixa etária de meninos e meninas que estão entrando para o crime, a probabilidade de se chegar a maior idade vai diminuindo conforme o seu envolvimento.

Toda reivindicação deve ser ouvida e levada em consideração conforme os motivos legítimos. No incêndio criminoso de Osasco qual foi a reivindicação: nenhuma, a mensagem: que a bandidagem impera e nós como sociedade somos reféns.

A sociedade que procurar abrigo nos braços da criminalidade pode incluir mais uma certeza em sua vida. O crime não respeita pactos, não tem compromisso com  a vida, e como diz o provérbio português: "Rei morto, rei posto", e se ele estiver vivo que tal matá-lo. Esse será sempre o pensamento de pessoas que farão de tudo para um dia serem coroados rei.

Se entre eles a lealdade gera dúvidas, que garantia temos que não seremos usados como massa de manobra ou simples peões que serão sacrificados conforme as necessidades do rei. 

Fiquem atentos às suas escolhas, nossa sociedade hoje é como um hospedeiro que abriga um parasita. Fazer parte de uma facção não os torna invencíveis, sempre existirá uma outra que irá servir sua cabeça em uma bandeja.

Estes protestos geram o caos, e no caos ninguém governa. Democracia - Poder do povo, para o povo, não uma 1/2 dúzia de arruaceiros que se aproveitam da situação gerando medo e dividindo opiniões.                       

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