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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sábado, 2 de março de 2013

Segurança privada nos estádios.

Como se não basta-se Aldo Rebelo achar que os clubes de futebol deveriam ser isentos de impostos alegando que são entidades sem fins lucrativos, agora o Coronel reformado Celso Feliciano de Oliveira, em entrevista no Jornal Bandeiras Gente, tendo como âncora José Paulo de Andrade, acredita que o melhor para os torcedores seria que a segurança nos estádios fossem feitas por empresas privadas, os Tigres que o digam. Uma rápida pincelada.

Bom senso não faz mal a ninguém, principalmente em se tratando de segurança que é uma obrigação do estado. Qual é o interesse em transferi-la para empresas privadas? Quem são estas empresas de segurança? Quem lucra com esta medida? E o mais importante. A quem pertencem estas empresas?

Sempre que vejo uma empresa privada incorporando uma obrigação do estado eu me pergunto: Se é galinha morta porque vemos empresas se atropelando para assumir o galinheiro. Com a segurança dos estádios não será diferente. 

Vendo pelo lado da segurança dos torcedores, isso tem poucas chances de dar certo. Com tantas picuinhas entre torcidas, quem em seu juízo perfeito ficaria tranqüilo ao saber que a sua segurança estaria sendo feita por seguranças contratados pelo rival. Muitos dirão que estes profissionais são altamente qualificados para o serviço, não duvido que sejam ótimos profissionais, mais no quesito imparcialidade PODEM deixar a desejar. Como tudo na vida são suposições, mais uma para o São Tomé.  

Para demonstrar o que estou dizendo é bem simples. Toda transação comercial gera uma forma de pagamento, seja esta em espécie ou não, e prestação de serviços (segurança) não seria diferente. 

O futebol é uma profissão como qualquer outra, TODO JOGADOR PRECISA SE MANTER, ele presta um serviço e é pago por isso, nada mais justo, é assim com todas as outras profissões, não conheço ninguém que trabalhe de graça, temos que pensar no que é melhor par NÓS, isso é ser profissional, certo? CERTO. 

Então me diga por que é que se jogam moedas no campo quando um jogador muda de time? Que direito nós temos em pensar em nós e eles não? Se a resposta for porque futebol é paixão, eu aponto esta mesma resposta como motivo para que a segurança dos estádios não sejam feitas por segurança privada, quem é que vai cuspir no prato que come ficando contra o clube que esta pagando o seu salário.
Segurança ter que ser imparcial.

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