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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Walmor Chagas, o gaúcho que encantou Sampa

Walmor de Souza Chagas de 28/08/1930 – Alegrete – RS à 18/01/2013 – Guaratinguetá – SP, ator, diretor e produtor foi casado com Cacilda Becker, esses dados em qualquer busca rápida na internet nos trás aos quilos. 


Depois de 37 peças de teatro, apresentador de 02 programas, 35 telenovelas e minisséries, 19 filmes para cinemas, o merecido descanso pode parecer para algumas pessoas é um fardo. É apenas especulação o motivo que o levou a cometer suicídio, com 100% de certeza só mesmo ele para nos dizer. 


Estando durante tantos anos em evidência no teatro, televisão e cinema, por mais reconhecimento que se possa ter após todas as participações que teve na área de entretenimento, existe um vilão que não podemos ignorar, as gerações. Ao mesmo tempo em que nos mostra a nova era,  encaixotam o passado e os guarda em um lugar sombrio e gélido o esquecimento.


Em seus tempos áureos era reconhecido onde quer que estivesse, hoje os rostos que estampam as telas são outros, e com isso caem quase que no anonimato, vivendo apenas nas lembranças dos espectadores mais velhos.



O que muitos querem saber é o que leva uma pessoa com tanta notoriedade a cometer suicídio, esta resposta talvez se encontre na casa de muitos brasileiros.


A mesma coisa que acontece com muitos idosos e que com certeza acontecerá conosco caso o valor da família não seja resgatado, não estaremos mais há de frente de nossas famílias, se tivermos sorte, estaremos sentados ao lado acompanhando as conversas e uma vez ou outra opinaremos, levando em consideração que estaremos ultrapassados, e com a nossa visão limitada pelo tempo, nossas opiniões não terão o mesmo peso. 


Nossa presença será notada mais seremos tratados como criança, passaremos de ator principal a coadjuvante, se não figurantes, é o que entristece o ser humano, e o faz cada vez mais ter menos participação ativa nas reuniões em família.


Agora imaginemos uma pessoa que passou boa parte de sua vida se dedicando a várias outras vidas que não a sua, se vê diante de uma situação onde não tem volta, o tempo passar para todos, e de todas as vidas que viveu o momento do agora não foi escrito dando uma idéia do que irá a acontecer no próximo ato, sem hora marcada ele simplesmente acontece, não teremos a chance de refazer a cena até que ela esteja impecável, e nesse momento, nos vemos apenas como um cidadão comum, e de tantas vidas que viveu a sua é a que ele menos gosta.



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