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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fim do Mundo - Again




A humanidade adora uma tragédia, nos cinemas "Titanic", "Independence Day", "O Dia Depois de Amanhã", "Armagedon", "Skyline", "Guerra entre os Mundo", ...... e para entrarmos no clima Hollywoodiano as previsões de Nostradamus estrelando "O Fim do Mundo".  
 
Entre várias previsões me lembro de uma quando pequena, que envolvia a passagem de um cometa pela atmosfera da Terra, cheguei até a fazer as contas pra saber com quantos anos eu estaria quando a humanidade fosse dizimada. A  criança copia a reação dos adultos, fazendo cara de quem esta compreendendo a gravidade do problema, arrisca cara de espanto e depois dá de ombros e volta a brincar.

Se o mundo fosse acabar todas às vezes em que foi anunciado, teríamos que ter muito mais que sete vidas. O pensamento que o mundo vai acabar se dividem em: pessoas que querem se redimir das suas atitude tornando-se generosas, amáveis quase angelicais, outros  que querem aproveitar o máximo porque amanhã podemos não estar aqui, e os que como crianças dão de ombros e continuam a tocar a vida, ESSA SOU EU. 

Com a idéia do fim do mundo, muitas pessoas começam a fazer planos de suicídio e genocídio, como persuadi-las ao contrário já que algumas se baseiam na religião, se a religião estiver enganada sobre este assunto como pode ter tanta certeza sobre os demais? Não tenho a intenção de desacreditar qualquer que seja a crença, a religião tem a responsabilidade em nos guiar para o "outro plano" assim como tem uma responsabilidade maior em trazer tranquilidade para a nossa "vida terrena". Este tipo de pergunta põe em xeque o lado místico do ser humano, desde os primórdios o sobrenatural faz parte de nossas vidas, aparentemente tudo que não tinha explicação jogava-se e ainda joga-se na conta do divino. Se as religiões não tiverem a responsabilidade em orientar os fiéis para este momento, podem à médio prazo estarem condenado a própria crença a descrença.

Hoje as pessoas que fazem previsões não podem se dar ao luxo de preverem um acontecimento para daqui a 500 anos, que comodamente não teriam qualquer responsabilidade com a verdade já que não seriam confrontadas com o resultado negativo de suas previsões, queremos saber do agora, quando ficaremos ricos, quem será o eterno amor, se vamos ou não conseguir passar no vestibular, receber uma promoção....... nada que possa influenciar no futuro da humanidade.

Essa fixação em acertar a data do Armageddon é no mínimo engraçada, se você errou ficará visto como um falso profeta e cairá na mesma situação da religião ficando descrente perante seus seguidores, e se acertar vai se vangloriar pra quem, para as Procariontes? 

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