Corinthians rumo a Taça Libertadores 2012
Ontem Corinthians x Boca Júnior um jogo nervoso, pelo menos
para nós corinthianos, a conquista de estar na final da Libertadores gerou um
frenesi em toda torcida alve negro.
Jogadores em campo, bola rolando e a torcida de forma quase silenciosa
empurrava o time pra frente, não que os torcedores não estivessem aos gritos,
mas estes eram abafados pela maioria torcedora do Boca Juniors, o jeito
agressivo do Boca ditava o jogo, e nós, com passes incertos deixávamos
transparecer que a carga sobre os ombros dos jogadores era quase insuportável,
e não era pra menos estamos na final.
Por mais que se faça um trabalho psicológico com os atletas,
não há psicológico que agüente a pressão de estar em uma final, e
principalmente a tão esperada Libertadores. Eis que surge em campo um garoto
completamente imune ao grande Boca, não que Romarinho não soubesse da grandeza
do adversário, acredito que o estresse era menor, os torcedores do Corinthians tinham
a expectativa de que ele fizesse bonito como foi no jogo contra o Palmeiras. O
que se pode cobrar de um jogador que da noite para o dia vira ídolo, que salve
uma geração de torcedores, acho que é um pouco de mais.
Estávamos aos 41 minutos do segundo tempo e o seu primeiro toque
na bola se converte em gol, era o que precisávamos para mostrar ao elenco que o
caminho estava certo apenas precisávamos de um pouco mais de calma.
Um garoto de 21 anos mostrou que gol contra o Boca não é
algo impossível. Precisamos blindar os nervos evitando expulsões, ter mais
tranqüilidade na hora dos passes, não podemos nos render as provocações dos
Argentinos. Temos que atribuir a responsabilidade ao elenco, sem ter que
carregar o time nas costas o jogador como indivíduo fica mais light
conseguindo um desempenho maior para o todo.
Ontem, Danilo infelizmente perdeu um provável gol que daria
ao Corinthians uma vantagem, apesar de ter conquistado um título da Copa
Libertadores da América em 2005, e ser considerado um jogador como todos dizem
ter nervos de aço, também compartilhava da angustia de fazer uma boa partida, e
como dizem: um maluco em casa deixa todo mundo louco, e no nosso caso o estresse.
Já colocaram uma formiga estressada no meio de outras
formigas? Sabe toda aquela formação, aonde uma vai seguindo a outra em fila indiana,
esquece, vira uma bagunça, onde cada uma segue um caminho sem saber ao certo o
que esta acontecendo, todas sabem onde fica o formigueiro mas por alguns
instantes ficam sem saber como fazê-lo, e esses instantes no futebol é bola na
rede.
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