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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Corinthians rumo a Taça Libertadores 2012


Ontem Corinthians x Boca Júnior um jogo nervoso, pelo menos para nós corinthianos, a conquista de estar na final da Libertadores gerou um frenesi em toda torcida alve negro. 

 

Jogadores em campo, bola rolando e a torcida de forma quase silenciosa empurrava o time pra frente, não que os torcedores não estivessem aos gritos, mas estes eram abafados pela maioria torcedora do Boca Juniors, o jeito agressivo do Boca ditava o jogo, e nós, com passes incertos deixávamos transparecer que a carga sobre os ombros dos jogadores era quase insuportável, e não era pra menos estamos na final.

 

Por mais que se faça um trabalho psicológico com os atletas, não há psicológico que agüente a pressão de estar em uma final, e principalmente a tão esperada Libertadores. Eis que surge em campo um garoto completamente imune ao grande Boca, não que Romarinho não soubesse da grandeza do adversário, acredito que o estresse era menor, os torcedores do Corinthians tinham a expectativa de que ele fizesse bonito como foi no jogo contra o Palmeiras. O que se pode cobrar de um jogador que da noite para o dia vira ídolo, que salve uma geração de torcedores, acho que é um pouco de mais.

 

Estávamos aos 41 minutos do segundo tempo e o seu primeiro toque na bola se converte em gol, era o que precisávamos para mostrar ao elenco que o caminho estava certo apenas precisávamos de um pouco mais de calma. 

 

Um garoto de 21 anos mostrou que gol contra o Boca não é algo impossível. Precisamos blindar os nervos evitando expulsões, ter mais tranqüilidade na hora dos passes, não podemos nos render as provocações dos Argentinos. Temos que atribuir a responsabilidade ao elenco, sem ter que carregar o time nas costas o jogador como indivíduo fica mais light conseguindo um desempenho maior para o todo.

 

Ontem, Danilo infelizmente perdeu um provável gol que daria ao Corinthians uma vantagem, apesar de ter conquistado um título da Copa Libertadores da América em 2005, e ser considerado um jogador como todos dizem ter nervos de aço, também compartilhava da angustia de fazer uma boa partida, e como dizem: um maluco em casa deixa todo mundo louco, e no nosso caso o estresse.

 

Já colocaram uma formiga estressada no meio de outras formigas? Sabe toda aquela formação, aonde uma vai seguindo a outra em fila indiana, esquece, vira uma bagunça, onde cada uma segue um caminho sem saber ao certo o que esta acontecendo, todas sabem onde fica o formigueiro mas por alguns instantes ficam sem saber como fazê-lo, e esses instantes no futebol é bola na rede.

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