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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Futebol, amor pela camisa só o torcedor tem.


Temos outros jogadores que agem da mesma forma, mas este post dedico ao comentário feito pelo  Caio Maia,  a meu ver fez uma avaliação um pouco distorcida dos motivos que levaram o desligamento do atleta Ronaldinho do clube Flamengo.

Concordo quando ele escreve que o culto que vara a noite atrapalha o sono, a polícia não tem a menor condição de resolver os problemas com a lei do silêncio, e não é por culpa deles, infelizmente eles ficam de mãos atadas, se tomam uma providência a população diz que eles deveriam estar atrás de bandidos ao invés de pais de família, se colocam pano quente dizem que eles não estão cumprindo com o dever, dá pra decidir.

Quanto ás festas na casa do Ronaldinho, não sei quanto a sua vizinhança, mas, se você já teve algum problema com este tipo de vizinho vai concordar comigo, experimente chamar a polícia por causa da bagunça após as H:10:00, não seja tolerante ligue para reclamar logo após este horário porque com certeza só irá aparecer alguma viatura após às :12:00, se você for tolerante e esperar que o vizinho tenha consciência e diminua o volume após a meia noite você dançou, ficará até ás H:4:00 para ter um pouco de paz.

Como podemos ver, consciência e consideração são coisas que este perfil de vizinho não têm, e se você acha que foi convidado para a festa por que ele te acham uma pessoa super legal, quer uma segunda opinião, talvez pelo simples fato de você ter sido convidado, você não reclame do barulho até altas horas da madrugada, observação cruel mais existe uma chance de ser verdadeira.

Voltando ao post do Caio, não concordo com a afirmação de que as cobranças de conduta, e o desligamento do atleta, se deram por motivos racistas acho um pouco demais, já reparou como hoje em dia, toda e qualquer reclamação contrária a alguém sempre é apontada como racismo, preconceito (gordo, magro, baixo, estrábica), contra a liberdade religiosa, homofobia, ......., os conceitos mudaram mas não podemos mudar o foco de como viver em sociedade.

Retrocedendo na época da contratação, quando começaram com o leilão já deram margens para comentários, mesmo que o atleta já estivesse com mais de 90% de acerto com o Flamengo, tanto o jogador quanto o Clube para massagear o ego continuaram com o leilão, sem levar para o terreno religioso, a vaidade pode cegar. Os clubes que se deixaram levar por essa transação vergonhosa estimularam a negociata. Não entrando no mérito de quanto um jogador como FOI o Ronaldinho faz falta para o clube, isso é chover no molhado, mas HOJE eu não iria querê-lo no meu time de coração, e de mais a mais, vamos ser práticos, quem faz leilão com a sua própria imagem, não pode reclamar de ser tratado como mercadoria.

Sou contra torcedores que se reúnem para chamar de mercenário um jogador que troca de time, temos que separa paixão do profissional, quando você age pela paixão as chances de errar profissionalmente são muito grandes, o que vimos nos últimos tempos foram jogadores que fizeram corpo mole, para saírem de seus clubes com direito a indenização, e falando de um outro tipo de direito, “Nem tudo que é legal é justo” (conforme meu marido e vários blogs de Direito).

Pra não cair na hipocrisia, dizem que o Ronaldinho só agiu de forma displicente por falta de pagamento, eu também não aceitaria trabalhar de graça, mas no começo era tanto amor que até parecia que estavam em comunhão de pensamentos, JUNTOS instigaram o leilão e uma frase de efeito percorreu as arquibancadas: “O Flamengo finge que paga, e ele finge que joga”.

Como todo casamento por interesse, só poderia acabar no litigioso.

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