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Uma apaixonada pela natureza, e que sem a minha família eu nada seria. Meu pai certa vez me disse que da vida levamos só o nosso nome, e hoje eu digo que além disso, levamos as lembranças boas e ruins, e que sem esta última, jamais saberíamos reconhecer a primeira.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fogos e artifícios, todos cuidado é pouco


Até que me convençam ao contrário continuarei batendo na mesma tecla. "Nada acontece da noite para o dia, tudo faz parte de um processo evolutivo".

Mais uma vítima de um artefato tão perigoso que ainda é visto como brincadeira de criança, o cinegrafista Santiago Andrade teve morte cerebral no dia 10/02  devido á detonação de um rojão que muitas vezes são usados nas comemorações e hoje fazem parte dos movimentos de protesto. 

Sabe aquela criança, que o pai, mãe, tios ......, insistem em comprar bombinhas para jogarem na rua de preferência na frente da casa do vizinho porque na frente de casa a mãe briga, é onde tudo começa.  

Esse reforço positivo para brincadeiras perigosas vem na infância e no longo dos anos vai evoluindo nas mais diversas ocasiões, nas festividades, nas cangalhas dos balões que por si só já são proibidos, passam pelos estádios de futebol, cruzam com os movimentos de protestos e que podem acabar com alguém ferido e morto como já víamos algumas vezes. 

Eu particularmente tenho medo de fogos de artifícios, gosto de assistir a queima de fogos nas festividades de final do ano com uma queima controlar e vistoriada pelo Corpo de Bombeiros. Por ser um produto que necessita de pólvora, o estabelecimento que o manuseia necessita de regulamentação do Ministério da Guerra, só aí já vemos que o assunto é sério. 

Estes estabelecimentos devem cumprir uma série de normas de segurança, as vezes sabemos (e a polícia também) onde estão algumas fábricas clandestinas, me veio à imagem dos “Três Macacos Sábios”, no provérbio japonês diz que: não se deve “ver o mal”, “ouvir o mal” ou “falar o mal”, e para a nossa comodidade adotamos “não vi, não falo, não ouço”.  

Pode não parecer, todos estes erros estão ligados a um só problema, devemos participar mais das coisas que nos rodeiam e primar pela prevenção, depois que a fábrica explodiu, a criança se queimou ou alguém morreu, se juntar em um cordão de abraços clamando por justiça não reescreverá o passado e nem abrandará o coração dos envolvidos, será apenas mais uma página de futuros interrompidos e nada mais.

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