Gabrielle Bonheur Chanel, 19/08/1883 à 10/01/1971, conhecida
mundialmente por “Coco Chanel”. Automaticamente nos vem a imagem de algumas
criações da moda, assim como o famoso perfume Chanel n.º5 , e inspirados em suas
criações surgem o chapéu Cloche. Até ai é o que sabemos ou lembrados a respeito, de um nome
que é ícone no mundo das passarelas.
Sua marca registrada, tubinho preto básico e colar de pérolas, terninhos, foi uma mistura entre as roupas femininas e masculinas deu um toque especial onde harmoniosamente surgiu uma moda confortável, feminina e carregada em sofisticação.
Sua biografia mostra uma infância pobre, na vida adulta
carregada de muitos amores onde todos contribuíram para alavancar sua carreira.
Colecionava amores entre socialite, príncipe, industrial, entre eles um agente
da Gestapo o Barão “Hans Günther von Dincklage”, confirmando sua ativa participação na Segunda
Grande Guerra mostrando-se simpática pelos ideais nazistas, custando-lhe o exílio.
Alguns a retratam como pacificadora entre ingleses e alemães, graças a sua proximidade com o Reich, outros apontam que sua
simpatia poderia ser por ter tido sócios judeus os quais participaram da
criação de seus perfumes, onde ficou com os créditos já que estes foram
perseguidos na época da guerra.
No filme “Coco antes de Chanel” retrata apenas suas
qualidades, o livro “Dormindo com o Inimigo”, mostra sua atitude antissemita, suas
aventuras amorosas, e preconceitos.
Coco Chanel, com todos seus erros e acertos, destacou-se
sempre o lado positivo de sua contribuição para o mundo da moda, o que me faz
pensar! Profissionalmente estar no topo da categoria basta para apagar todos
seus pecados? É com isso que as pessoas estão contando.
O mérito visionário devem ser atribuidos a quem de direito, mas
não podemos esquecer dos degraus, e quando estes são pessoas (que geralmente
são) aceleram o processo mais diminuem o valor do objetivo alcançado.
Este é apenas um entre muitos casos de pessoa pública, sabemos
que o tempo se encarrega de apagar este traço ruim de personalidade. Quando digo que
os iguais se atraem (teoria de Orion Shih, químico dos Laboratórios Berkeley) estou me referindo aos bem sucedidos enaltecendo seus feitos e jogam para baixo do
tapete seus meios, os explorados, maldizem o sucesso condenado TODA obra onde
os fins não justificam os meios.
Sem nunca ter experimentado o sabor da vitória ou do insucesso,
as pessoas não tem o material necessário para chegar a um meio termo onde o
sucesso tem apenas a vantagem de um degrau com o seu colaborador.
Não precisamos de exemplos tão fortes, um simples imóvel de
herança pode ser um degrau que te levará a um patamar onde um outro talvez não
chegue por não ter tido a mesma oportunidade de mostrar seu potencial, tudo vem
aos pares, precisamos de sorte e competência.
Competência mais não podemos esquecer que sem um
empurrãozinho talvez jamais saíssemos do
lugar.