O Pequeno Knut, Lição de Vida

Não entendemos os mistérios da natureza, via de regra quando a mãe abandona o filhote é porque este tem alguma má formação, nem sempre visível aos olhos humanos, isso no mundo animal é uma questão de sobrevivência, o mais fraco sacrificado pelo bem da maioria.

Quem não se lembra do Ursinho Knut, embora o urso polar viva em média 35 anos, este morreu com apenas 04 anos (05/12/2006 à 19/03/2011), sem uma causa ainda diagnosticada, será que sua mãe fora displicente, ou simplesmente agiu pelo instinto fazendo uma seleção natural de sua espécie. 

Apesar de muitas tentativas, não conseguiram fazer com que  socializa se com outros ursos. Este também é nosso defeito, mudados a essência de quem amamos, humanizamos os animais, e ignoramos as necessidades do ser humano.

Como não interferir quando uma criatura indefesa nos pede com um simples olhar que a coloquemos nos braços para confortá-la. Nós que nos intitulamos seres inteligentes e civilizados, vivemos confortavelmente em nossas casas, por mais simples que sejam, é um teto, não havendo a necessidade de fazermos com nosso familiares a seleção natural, tantas famílias destruídas pela simples necessidade de coisas materias.

Não vamos ser hipócritas ao ponto de dizer que nos contentamos com o que temos, não, isso jamais, devemos lutar sempre, colocando metas possíveis de serem alcançadas, nada de sonhos impossíveis, este só servem para nos levar a nocaute, quando conseguimos alcançar nosso objetivos, nos sentimos revigorados, e prontos para um novo desafio.

O homem sonha em alcançar novos mundos, mas isso deixemos para as mentes brilhantes dos cientistas, devemos de forma simplista zelar pelo nosso universo, filhos, marido, esposa, pais. Não coloco a família como uma forma limitada de vida, mais sim como a base para alcançarmos tudo o que almejamos, de que adianta ganhar o mundo e não ter com quem compartilhar.

Devemos olhar para o futuro semeando o presente, já que o ser humano é egoísta então vamos fazer o certo pelos motivos errados. Como podemos pedir paciência, e afeto aos nosso filhos quando chegarmos a uma idade avançada, se o que ensinamos é justamente o contrário.

Quem me dera poder tirar da humanidade (isso também me incluo) o manto do egoísmo, da indiferença. Como dizemos: "O  único predador natural do homem, é o próprio homem."