Perguntaram-me certa vez se o viúvo teria direito aos bens no caso de casamento com comunhão parcial de bens, dei a minha opinião, mas, gosto de pesquisar na internet sobre assuntos diversos. Deparei-me com um tópico onde uma futura noiva gostaria de saber se o futuro marido teria direito a herança, li comentários diversos, entre eles pessoas que estavam indignadas com a pergunta.
Vamos racionalizar a questão. Quando nos casamos, juntamos, seja lá o que for, é um momento de pura felicidade, com o tempo podem começar as incompatibilidades, e com isso a mesquinhez.
Já vi um casal de catadores de recicláveis brigando por um pedaço de ferro (cada um briga pelo que tem, podendo ser uma Mercedes ao até um pedaço de ferro), a ex-esposa de um controlador aéreo aquecendo a lata de óleo para tirar até a última gota por conta da pensão estar atrasada, o marido comprar a quantidade certa de pão que ele comeria no café da manhã, nem preciso citar que o casamento estava mal.
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Estar fora do problema fica fácil dizer: “Nossa! Que absurdo!” Absurdo é achar que não passaríamos pela mesma situação caso nosso relacionamento viesse a acabar (a não ser que você seja vulcano).
Todos nós temos um pouco de anjo e demônio, vai depender do grau de envolvimento com o problema, e problemas se não temos arranjamos, nem que seja apenas para ter sobre o que falar.
Pode parecer estranho, mas, vivemos em um mundo onde buscamos fazer parte de uma “turma”, é até engraçado parece coisa de adolescente, talvez seja a busca incessante pela juventude que nos faz agir como adolescentes. Alguns vão achar que estou inventando, mas já presenciei homens e mulheres falando mal de seus companheiros só para não serem excluídos da turma do bar ou cabeleireiro, com seus relacionamentos quase perfeitos e até harmoniosos, onde você vê nitidamente o comprometimento e cumplicidade no casal.
E não, eu não perdi o foco, tudo isso entre outras coisas contribui para a insegurança de firmar um compromisso que hoje infelizmente não será até que a morte os separe.